Anderson Mendes
Quem está longe julga e quem está perto compreende

Como você normalmente se sente após desabafar algo que estava guardado durante um tempo e que estava machucando seu interior?
Olá RHumanos, vim hoje aqui no cantinho digital do Mundo RH compartilhar com vocês um grande aprendizado que tive e que guardo com muito carinho e zelo. A frase acima “Quem está longe julga e quem está perto compreende”, dita pela minha “guru” Karina Okajima Fukumitsu –psicóloga e especialista em Suicidologia–, sintetiza um dos grandes pilares do tripé da empatia: o interesse empático.
Acredito que um dos maiores dificultadores no processo de acolhimento do sofrimento existencial esteja contido nesta curta frase, mas de tanta potência. A nossa distância, seja fisicamente ou emocionalmente, talvez esta segunda seja ainda mais dolorida para quem o sente, vem crescendo dia a dia devido a substituição que fazemos em nossas rotinas dos elementos: qualidade versus quantidade.
Mas aí algumas perguntas podem surgir: “o que eu tenho a ver com isso?”; “se este(a) colaborador(a) não está rendendo, que tal substitui-lo(a)?”; “me dê um bom motivo para querer saber ou me envolver nos problemas dos outros?”.
Pois é, tanto você quanto eu sabemos que as pessoas e as relações passam por altos e baixos durante nossa jornada, tanto a pessoa “física” quanto a “jurídica”. Portanto ao invés de jogarmos fora mais uma possibilidade de caminharmos juntos em direção à solução por que não arregaçarmos as mangas e nos colocarmos ao lado deste Humano (que está enfrentando temporariamente alguma situação que acabou por impactar sua produtividade e eficiência) e juntos nos dispor diante do problema?
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Anderson Mendes é Educador em Saúde Mental e criador da Técnica Comunicação Afetiva, metodologia exclusiva. Formado em Comunicação Social e graduando em Gestão de Recursos Humanos, faz parte do corpo docente da USCS e da Unicsul nos cursos de pós-graduação em Suicidologia.